Os outros não são nós mesmos!
Ao dizer sim a algo que não quero, estou a negar-me a algo que quero. Daí a importância do amor próprio e da auto-confiança. Quando menos esperamos, somos testados e nesse momento vemos, então, se tudo aquilo que pensamos, sentimos, queremos é colocado em ação perante aquele desafio. Se não o conseguirmos haveremos de ter mais coraçõezinhos para gastar no jogo.
E há certas pessoas, que já sabemos, que quando se aproximam coisa boa não é! Certas conversas, certos ambientes. É preciso estar atento. Vigiarmo-nos enquanto não estamos no ponto que queremos. Enquanto não estamos fortalecidos como queremos. Nem todos merecem o nosso tempo, nem todos merecem a nossa intimidade, nem todos merecem a nossa sensibilidade, nem todos nos merecem, nem todos merecem a nossa atenção, nem todos merecem a nossa justificação. Não entendem, não sentem, não vêm, não vivem, não vibram como nós. Acaba por ser apenas uma má gestão de energia nossa, sem a miníma necessidade. Acaba também por ser frustrante para nós. Tentam interpelar-nos com questões que sabem que nos estão a incomodar, que nos magoam no momento, apenas e só para nos provocarem reações, porque geralmente tendemos a ser equilibrados. Há que fazer os trabalhos de casa e pensar nalgumas opções de resposta em caso de interpelação ou então podemos mesmo negar-nos a dar uma qualquer resposta. Não há regras. Fazemos o que queremos, como queremos e sofremos as consequências, sejam elas quais forem. Sem necessidade de falar, de partilhar, de conversar... a não ser que seja com a pessoa certa!